Gabriella Carleto
Defendo, acima de tudo, as mulheres, as escolhas sobre seus próprios corpos e o direito a um parto digno e respeitoso, quando decidem se tornar mães e parir.
Me formei em Obstetrícia pela Universidade de São Paulo (USP) em 2014. Não sou mãe e não sei se me tornarei uma. Escolhi ser parteira pois, como muitas de nós, tive a sensação de ter recebido um chamado para tal. Defendo, acima de tudo, as mulheres, as escolhas sobre seus próprios corpos e o direito a um parto digno e respeitoso, quando decidem se tornar mães e parir. Com o objetivo de servir às mulheres e suas famílias, antes dos atendimentos tento sempre me limpar de influências e problemas externos; quando nasce um bebê e uma mãe dá à luz, nada mais importa pra mim.
O que mais me emociona na Obstetrícia é a possibilidade de resgate de conhecimentos e práticas milenares e matriarcais. Quero trabalhar nesse modelo porque meu desejo é estar ao lado das mulheres, seja como cuidadora (de parturientes ou não), seja como parte de uma equipe feminina. Minha vontade é trabalhar para e com mulheres, nos cuidando mutuamente.
Créditos da foto: Bia Takata