O Brasil é o país campeão em cesáreas agendadas, método que nós julgamos essencial apenas quando necessário, ou seja, em casos raros. Diversas pesquisas mostram que a cesárea agendada está diretamente relacionada ao medo da dor e, infelizmente, alguns médicos incentivam a prática. Logo, tentamos esclarecer tudo sobre a analgesia porque ela pode ser um ótimo recurso para as mulheres que estão com um medo paralisantes terem um parto vaginal mais tranquilo.
⠀
Por que no parto usamos o termo analgesia e não anestesia?
Existe uma enorme diferença de uma cirurgia qualquer para um parto, a começar pelo roteiro: toda a equipe sabe exatamente o que é esperado durante um procedimento cirúrgico comum e o paciente não deve de forma nenhuma sentir dor ou lembrar da experiência. Diferente de um parto, onde não existe roteiro, a mulher deseja estar consciente e não necessariamente sem dor.
⠀
A anestesia é composta por substâncias que bloqueiam totalmente a dor, as sensações e os movimentos do corpo. Ela é necessária para cesáreas e outras cirurgias. No parto vaginal, é feita a analgesia, que atua apenas na diminuição da sensibilidade da dor. Essencialmente, ambos são o mesmo procedimento, porém as doses são administradas de formas diferentes para proporcionar resultados distintos.
⠀
No parto humanizado, o anestesista irá administrar as doses conforme o desejo da gestante. É a mulher quem decide quando e quanto sentir. Algumas parturientes não querem perder totalmente a dor, porque sentem ela como uma forma de controlar a força da expulsão.
⠀
O Coletivo Nascer trabalha com anestesistas parceiros do Coletivo de Anestesia Obstétrica, que possuem excelência na analgesia de parto. Entre em contato com a equipe que está te acompanhando para saber mais.
Este texto foi produzido em parceria com o Coletivo de Anestesia Obstétrica.