Parto Humanizado Hospitalar
Episiotomia

Episiotomia

A episiotomia é um corte realizado entre a vagina e ânus. Por muitos anos acreditou-se que a realização do corte abreviaria o tempo de parto ou “evitaria” lacerações perineais.

Vários estudos apontam os malefícios que essa prática pode causar na vida das mulheres, como o aumento do risco de infecção, dor no pós-parto e impacto negativo sobre a amamentação e a vida sexual da mulher.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras diretrizes de práticas não recomendam que a episiotomia seja feita de forma rotineira, infelizmente, não é o que acontece em mais da metade dos partos vaginais no Brasil, o que demonstra que a episiotomia ainda é uma prática de rotina no país.

O períneo é móvel e tem a capacidade de adaptar-se as necessidades do bebê durante a sua passagem pelo canal vaginal. Sabe-se que a episiotomia já provoca uma laceração de 2º grau (com o risco de abrir ainda mais com a passagem do bebê), quando a maioria das mulheres que não sofrem qualquer tipo de intervenção no períneo não teriam laceração ou uma laceração de 1º grau.

Então, por que realizar uma episiotomia que resulta em uma laceração de pelo menos 2º grau quando na verdade as chances de ocorrência de períneo íntegro ou uma laceração mais superficial são maiores, não é mesmo?

Buscar profissionais atualizados, que baseiam a sua prática em evidências científicas, ter informações a respeito do procedimento e a construção de um bom plano de parto pode te ajudar a se proteger contra essa prática indiscriminada e manter seus direitos reservados.

Ilustração da Ana Persona para o The Intercept Brasil

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